Arbítrio, Asas & Coincidências!
Garras titânicas do silício explícito
Deidades em absintos orgânicos
Vaza na mão, em jogos noturnos
Pira que retoma o veio da alma
Nas asas da imaginação partida
Um clic de luz, ave de pedra...
Tempos que fustigam os Urais
Alquimias para novos firmamentos
Lazúli é o lápis do destino
Toadas com ares de launim
Enquanto o espelho recorta
Tua tez em banho distinto
Fero é o valor do arbítrio
Fortes as ondas em suas latomias
Faz da nau singrar silente
Cada veio desse silício aflito
Pedras para todas as coincidências
Ciência de matéria inexata
Afagos repentinos no calor da noite
Que espreitas cores da magnólia
No ar que espreita divindades & engodos
Espumas flutuantes no balcão
Na próxima taverna, no além espaço...
Cantorias para novos afrescos
Que tratam tua tez com carinho
Enquanto o tempo discute o que falta...
O navegar enfuriado na veia telúrica & outros aportes!
Peixão89