Arbítrio, Asas & Coincidências!

Garras titânicas do silício explícito

Deidades em absintos orgânicos

Vaza na mão, em jogos noturnos

Pira que retoma o veio da alma

Nas asas da imaginação partida

Um clic de luz, ave de pedra...

Tempos que fustigam os Urais

Alquimias para novos firmamentos

Lazúli é o lápis do destino

Toadas com ares de launim

Enquanto o espelho recorta

Tua tez em banho distinto

Fero é o valor do arbítrio

Fortes as ondas em suas latomias

Faz da nau singrar silente

Cada veio desse silício aflito

Pedras para todas as coincidências

Ciência de matéria inexata

Afagos repentinos no calor da noite

Que espreitas cores da magnólia

No ar que espreita divindades & engodos

Espumas flutuantes no balcão

Na próxima taverna, no além espaço...

Cantorias para novos afrescos

Que tratam tua tez com carinho

Enquanto o tempo discute o que falta...

O navegar enfuriado na veia telúrica & outros aportes!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 20/12/2005
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