Agonia 


Na agonia do meu ser
sinto a alma esquecida
por uma infância calma
de um passado relembrado 

Não sei o que se passa
na clareira de um amor
sentido talvez fugaz
que se eterniza com tua presença 

A estrada surge no horizonte
da vida irrequieta
no dançar de uma gaivota
atrás das traineiras carregadas 

Dois amantes se cruzam
na perdição do eu sorridente
por becos esquecidos
com o beijo dos namorados 

Enfim são coisas que acontecem
a quem anda acordado
como um vagabundo solitário
para a sabedoria selvagem.


pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 04/03/2008
Reeditado em 19/01/2010
Código do texto: T887459