PALMAS...

Palmas é ilusão surreal

onde assiste o tempo da amargura.

Artificialidade paranóica

no lago

nos poderes

nos pseudopoetas babosos.

Em cada canto, um molho de legumes envenenados!

Gângsteres políticos,

na fina pele de xamãs do cerrado,

entopem as artérias da cidade.

Os sinos moucos de teus templos badalam cinicamente:

que mal te fizemos

que mal te fizemos

que mal te fizemos

Só o Povo, pobre Povo, fenece sufocado.

Palmas é ilusão surreal

onde assiste o tempo da amargura.