Pudor
Nada de pudor nos abraços e carícias.
Nada de pudor nos beijos.
Se tem amor pra que tanto pudor?
Em ti me deleito...
Todo o pudor em nós impresso esquecemos.
Nos entregamos por inteiro
te toco me tocas.
Trocando as carícias da forma mais íntima.
A sintonia e a harmonia nos invadem.
No sincronismo dos nossos movimentos somos enlaçados...
Dois viram um...
Sem medo, sem pudor... Apenas puro amor...
A descarga do desejo faz com que nos amemos fervorosamente, apaixonadamente...
O cheiro da paixão exalando pelos poros...Suspiros longos...de prazer e satisfação... Sem pudor...Apenas puro amor...puro amor...
Em seguida nos recompomos e do amor com pudor novamente nos vestimos como se ele nunca tivesse partido.
(Poesia feita para um coletânia que se referia ao tema)