KAOS I
Do equilíbrio
já perdeu a medida,
Do amor
o ponto de acerto e referência,
Da vida
a noção de ser e de estar.
Da ciência,
a possibilidade.
Restou o brilho de olhos opacos
(prejuízo do anos)
Tímidas estrelas perdidas
No céu perdido
De auroras e desespero.
Da própria imagem,
Qual monstro das Trevas,
O que será que pensa?
(1978)