Para o Agora
Pensando em outras coisas e não distraído;
vivo fundido sons, odores e paisagens
Entre o desligado e o ativo
imagino outras mensagens...
E eles saem pelo portão.
Como capim ao vento no final de uma planície ensolarada,
choram e sorriem e se rebaixam diante da jornada.
Saem como um corpo de multidão...
E o individuo é dependente do olhar esculpido!
Vão para suas poltronas diante do ideal da idealização.
Sonhos de consumo onde o ego faz pulsar a ilusão
de um carnaval comercial e descolorido...
Fiz uma curva de noventa graus,
atropelei cadáveres eternos.
Comi o meu bem e meu mal
num banquete além do céu e do inferno.