A CADA INSTANTE...
 
 
 
Por mãos ternas meu corpo foi tocado,
numa troca única de sentimentos...
Em tatuagens permanece ali registrado
a intensidade do amor em seu tempo...
 
Louco e doce pecado, submissão...
Alma nua, prisioneira em alvedrio.
Fogo da paixão dominando a razão,
pele suada, extasiada, ardente cio...
 
Num vício sem limites, embriagantes
entregas... Olhar sempre enfeitiçado!
Boca selando beijos, néctar delirante
no ilimitado prazer ao homem amado!
 
Assim cavalgo livre no firmamento,
sem introduzir lucidez à hora...
Pois que, no anal cabal do momento,
a cada instante um sonho vai embora!
 
 
01/03/2008
 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 02/03/2008
Reeditado em 05/01/2013
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