No palco da vida
sou mulher,
dançarina,
temida
ou querida,
vaiada
ou admirada...
Danço o
sapateado
rebolado
ou embolado
e não caio do salto.
Pode ser o
tango,
mambo
ou samba,
axé,gafieira,
solto ou apertado,
não perco o compasso,
não erro o passo.
Dou as costas
para os dissabores
e, sonhando novos amores,
sigo em frente...
Pois no palco da vida,
esta atriz
quer apenas
ser feliz!