Insanamente sóbria

Estou com as mãos atadas

dentro desse pranto

esse lamento contínuo

esse desespero incessante de mim

Os dias estão ficando mais frios

estão deixando ir junto ao vento poluído

O Amor.

Enquanto eu ao lado teu

deleito-me e os desejos florescem.

Ao lado teu meus pensamentos voam liberto-me

Sinto em mim a insanidade

desse adorá-lo em demasia.

Fenecem-me os pensamentos

e volto-me somente a lembrança

do toque seu em minhas carnes.

Fecho meus olhos e embriago-me

E a lembrança causa-me seguidos arrepios

A realidade insiste em refletir e torno-me sóbria novamente?

Não posso. Não quero.

Tasartir
Enviado por Tasartir em 02/03/2008
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