Insanamente sóbria
Estou com as mãos atadas
dentro desse pranto
esse lamento contínuo
esse desespero incessante de mim
Os dias estão ficando mais frios
estão deixando ir junto ao vento poluído
O Amor.
Enquanto eu ao lado teu
deleito-me e os desejos florescem.
Ao lado teu meus pensamentos voam liberto-me
Sinto em mim a insanidade
desse adorá-lo em demasia.
Fenecem-me os pensamentos
e volto-me somente a lembrança
do toque seu em minhas carnes.
Fecho meus olhos e embriago-me
E a lembrança causa-me seguidos arrepios
A realidade insiste em refletir e torno-me sóbria novamente?
Não posso. Não quero.