A Amargura de Um Ser 


Sinto a amargura do ser
transpor montes e vales
na solidão dos dias 

Um amor destemido
esvai-se no jardim
das tempestades da chuva 

São os meus sentimentos
com o coração ancorado
a brincar à juventude 

Criei uma auréola
por entre as nuvens
do passado irrequieto 

Em criança a alegria
na perenidade dos dias
evoluía no jardim da infância 

Á! Adolescência varonil
de belas recordações
sentiste o torpor do silêncio 

São guerras de consciência
em busca de uma paz serena
ao toque de um violino 

No desterro da vida
salmos soletram divagam
para o além do meu saber.

pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 01/03/2008
Reeditado em 20/01/2010
Código do texto: T883115