Sedução!
Posso sentir tua voz,
A revelar loucuras.
Aos meus ouvidos atentos.
E meus sensores de corpo,
Captam seu arfar de peito,
E isso é a ditadura do meu tormento.
Invadida pelo instinto,
Tomada pelo desejo.
Minhas narinas sentem seu cheiro,
É feronômio, cheiro de cio,
Meu menino sutil!
Revelam-me imagens...
E me seduz a vontade,
Me lanço então em viagem.
Nos ventos de meus pensamentos.
Deleitada, descubro a paixão,
Nas ondas da imaginação.
Em palavras desconexas,
Cheias de duplos sentidos,
Mensagens sublimadas,
Cheias de tesão
São versos e prosas...
Palavras, encantadas, me confesso enfeitiçada.
Bruxo, entre anjo e atrevido... Desperta em mim a libido,
E foge com o vento bandido!
Deixando-me assim,
Entregue aos delírios,
De noites de amor com o infinito,
Sonhado tuas mãos apressadas,
Fazendo caminhos em mim,
Me roubando o pudor,
Me fazendo amor.
E essa boca macia,
Mordendo a minha...
Você me roubou a razão.
Derrubou minhas defesas,
Eu me rendo aos teus pés,
Me faço refém desse ardor.
Meu pecado meu profeta,
Meu anjo das letras.
Meu poeta!
Observadora