SONHO DE POETA
SONHO DE POETA
Um poeta infame
Flutua no rastro
De seu passo.
Vacila,
Entre a paixão e a poesia
Quebradas,
Eternas,
Ao mesmo tempo um sonho
E uma realidade.
... Tenta segurá-las
Mas a íntima guerra
Em sangue a se banhar
O veste de negro
Como a noite
E ele chora...
Vê que é impossível
Segurar no ar
Uma nota musical.
Manter no céu
O arco-íres.
Porém sonha esticar a mão
E prender um verão entre os dedos...
A primavera num sorriso,
O sol nos olhares.
São ritos,
Mistérios praticados
Nas ruínas de um coração
Ele ainda não sabia que o sonho
Há muito lhe havia escapado!!!
IMACULADA CATARINA