SOU ASSIM!

Assim comum, considero

Ser a minha natureza

Ter na mente a clareza

Do que sinto, tenho e quero!

Às vezes, eu desespero

Por ver um mundo cruel

Tanta gente infiel

À ética e à moral

Que pensando só no mal

Vão esquecendo quem é pobre

E num acto menos nobre

Mostram sua cobardia

E com a alma tão fria

E o corpo assim tirano

Desleixam o ser humano

Que até o sonho encobre!

Apenas eu! …Sou assim!

Simples e sem vaidades

Detesto as crueldades

De quem teima em ser ruim.

Porque se todos, enfim

Dessem um pouquinho só

Ver-se-ia menos dó

Menos pobreza espalhada

E a fome era afastada

E o bem consolidado

E todo o Maná sagrado

Tornar-se-ia num rei

E o sonho …esse eu sei

Seria realizado!

O Poeta Alentejano

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 28/02/2008
Código do texto: T879906
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