Em Silêncio 


No rastro do silêncio
brotam as anémonas
de um amor singelo
com púrpuras de gelo 

São fragrâncias da Primavera
no beijo eterno das abelhas
perante a beleza
de um florir inocente 

Ventos de Suão
deslizam por terras alentejanas
na fertilidade do desejo
que acampa sobre nuvens 

As formigas marcham
na intempérie da estação
em busca do futuro
por caminhos perigosos.

pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 27/02/2008
Reeditado em 20/01/2010
Código do texto: T878673