INGENUIDADE

Doce criança,

pés descalços,

ohos fitos no infinito,

à procura de rosas entre espinhos.

O destino desconhece.

Sonhos brotam em cascatas

da inocente alma infantil...

À margem da vida,

nem rosas, nem flores.

Só encontra entre pedras

dor,

tristeza,

miséria.