O SOL QUE AQUECE OS METAIS

Diuturno arrebol

Em alta definição faz do sol e do som dos metais aquecerem-me a coragem e o amor.

Ao passo que irrompe incontido das entranhas
arranhando-me mimético a garganta

E a maestria das cordas vocais.
Um engasgo gutural do incônscio
Alertando-me da febre tribal.  

A ancestral em núpcias de véu e grinalda,

E veste de alianças e anéis nas falanges delgadas.
É prenuncio de azia queimando-me o canal do esôfago em muco estomacal
é a dor anunciada de moder-me a língua  alimentando o mau hálito das aftas curadas.

Sob o sol que aquece os metais

Faça da contra-arte asmática dos pregos, pinos, 
e dos anarpunk’s, moicanos e retalhos.
O som metalizado do rock curto e grosso.

E a dança do hot-hit invasor.


Sob o sol e o som dos metais essa é a nossa lei.
Faça-você-mesmo!
Você - viu o fanzine por ai?

 
Se não há hidróxido de alumínio? Há contra-arte cicatriza dor.
 
MANOELSERRÃO – SLZ [MA] – TRINIDAD – 26.02.2008.
serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 27/02/2008
Reeditado em 23/12/2008
Código do texto: T877526
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.