SERESTA

Solidão de aço.

O tamborilar dos dedos

rebatendo medos.

Seis cordas no braço,

a dedilhar saudades.

Na noite andeja

vagando sozinho

sobre o alambrado,

canta, a "boca chiusa",

a ausência, a cada passo.

- Do livro O POÇO DAS ALMAS. Pelotas: Ed. e Gráfica da Universidade Federal, 2000, p. 43.

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/877432