Che Guevara
Viajou e observou, resolveu fazer as mudanças,
viu como tudo estava errado,
todo o esquema para todos aqueles povoados.
Seguiu seus instintos, armou-se de esperança,
passou a agir contra o tempo
Na selva, em montanhas, gritando ao vento
Revolução! Vamos, saiam desse desalento!
Começou a mostrar sua força, a transformar, a irritar.
Lutou ao lado de um amigo fiel,
juntos libertaram a garota do tio que a estuprava e a prostituía
enquanto um eunuco batia, jogava as migalhas e a iludia.
O Amigo fiel ficou com a tutela da garota e com a repressão do tio.
O herói seguiu solitário,
solidário a luta.
Abriu mão de tudo já conquistado.
Sem mudar sua conduta,
saiu novamente rumo ao inesperado.
Foi traído e acabou fuzilado!
Queria mudanças, acabou assassinado
pelo dobermann do velho safado
e sua cabeça foi o souvenir levado ao tarado.
O assassino está livre.
O herói enterrado.
Esse é o legado.
É a sina do herói além de um seriado.
O amigo fiel esta velho, amou a garota por toda sua vida.
Conviveu todo o tempo com a perseguissão e incompreensão.
Passou a tutela para seu irmão e para todos que a amam de paixão.
O herói é idolatrado, um grande homem,
mas está distorcida a forma como é lembrado.
Esta em vestes de grife, na calcinha da “top-model” mais cobiçada.
O herói foi metralhado e sua luta está embalada para ser leiloada.
Mais ele também é poesia, é isnpiração, é música, é consciência, é rebeldia é rima e é melodia!