OCASO
OCASO
A última porta foi fechada
Arrombo a janela, mas está gradeada
A vida escorre lenta...
E sem sobressaltos
Apática e interminável espera
Só a dor me acalenta
Ouço o bater de seus saltos
Solidão à espreita, feito fera!
As sombras tingem a fachada
Já nada mais importa, a memória foi apagada!