Expresso Babilônia!

Jovem triste que o gosto pela vida não teve. Pé no chão, traja trapos, caminha pelo vagão e grita: “É mais barato na minha mão.”

A deficiente pede, implora arrastando suas crianças, deixando o ofício como única herança. A cada estação a desigualdade grita e a alma encolhe. Tristes! Crianças, adolescentes, adultos e velhos, vagam de um lado para outro sem rosto na estação.

Batalhadores ajudam, mas não mudam nada, tentam! É uma moeda por uma dose de consolo. Um pedido, uma esmola, um sorriso, uma migalha. É apenas o escoro, apenas a preocupação com um momentâneo consolo.