SOLITÁRIA DOR!

Predizendo o agouro no suspiro que sai rasgando a alma!...

O remendo como subterfúgio é artifício derradeiro para o cosimento do adeus!

Remendos que revelam o retrato tristonho do sopro que expulsa o seu aceno!...

Abuso do tempo e de tempo passando sem marcas no registro do silêncio!

Caminho olhando o que posso apreender no âmago sofrente em face da sua ausência para atenuar o martírio do peito...

sofrem as mãos,

os olhos,

o coração e

nasce a solidão!

©Balsa Melo

20.02.08

João Pessoa - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 24/02/2008
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