Seguindo
Os passos, tropeços,
não cansam jamais.
A queda levanta,
a reforma conforma,
na forma que canta.
Rótulos rasgados,
inadequados.
Produto inacabado
de um sonho evolutivo,
dedutivo,
quem sabe errado.
A sofrer grandes perdas,
inexistentes no real,
mas doídas...
afinal.
Prantos não chorados,
por amores não vividos
ou simplesmente postergados
à eterna-idade
do nunca mais.
Os sorrisos forçados,
às vezes sinceros,
da tragicomédia
VIVER.
As faces suadas,
o sangue a ferver,
um grito no espaço:
— Hei de vencer!
Hei de vencer?
5
O sono chegando,
passado pesando,
os olhos fechando...
... o anoitecer!
O ciclo renova,
inova o ataque,
as forças renascem
nos sorrisos teus.
Meu corpo ilumina
o presente presente,
germina o futuro,
quem sabe...
... um adeus!