Trapos Trópicos – I!
Almofada que alfinete aperta, veio crítico,
Sôfrega a beira do abismo, qualquer grito solto,
Ramagem cortada, seca silagem sem aquele sal,
Pede alpercatas, tira de dedo para além da bandana,
Uma nota para tocar o próximo relâmpago no céu,
Outro gole de café, depois uma dose de bom conhaque,
Subiu a tira no riso da rampa, mora & latifúndios,
Encrencas sem gotas de óleo no soldo do cigarro,
Paga mal vista com linha interrompida gasta,
Vasca ligação da vagina alada no grosso modo,
Assunta de longe, eletro-choque de pêlos & apelos,
Curta o vil metal enquanto este lhe vira as costas,
Para cada capivara, um desassossego dobrado,
Sucateia os sentidos da mesma forma que o corpo,
Sais & chazinhos para aplacar idéias fortuitas,
Fugindo entre cortinas de tantos fantasmas de plantão,
Corte sistêmico, apertos gástricos & gastronômicos,
Roupa que o tempo vai puindo por tantas trocas,
A mão que aparta, também aperta, novos ditames,
Tem que ficar sorrindo com todas as dores ávidas,
Impostas, expostas, recônditas, artes programadas,
Para achar algum filme na TV pela noite!
Peixão89