Trapos Trópicos – I!

Almofada que alfinete aperta, veio crítico,

Sôfrega a beira do abismo, qualquer grito solto,

Ramagem cortada, seca silagem sem aquele sal,

Pede alpercatas, tira de dedo para além da bandana,

Uma nota para tocar o próximo relâmpago no céu,

Outro gole de café, depois uma dose de bom conhaque,

Subiu a tira no riso da rampa, mora & latifúndios,

Encrencas sem gotas de óleo no soldo do cigarro,

Paga mal vista com linha interrompida gasta,

Vasca ligação da vagina alada no grosso modo,

Assunta de longe, eletro-choque de pêlos & apelos,

Curta o vil metal enquanto este lhe vira as costas,

Para cada capivara, um desassossego dobrado,

Sucateia os sentidos da mesma forma que o corpo,

Sais & chazinhos para aplacar idéias fortuitas,

Fugindo entre cortinas de tantos fantasmas de plantão,

Corte sistêmico, apertos gástricos & gastronômicos,

Roupa que o tempo vai puindo por tantas trocas,

A mão que aparta, também aperta, novos ditames,

Tem que ficar sorrindo com todas as dores ávidas,

Impostas, expostas, recônditas, artes programadas,

Para achar algum filme na TV pela noite!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 23/02/2008
Reeditado em 30/10/2008
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