Agridoce
Dessa vez o medo foi embora de repente
E todos os meus sentidos abriram a porta
Não há como voltar atrás...
Haverá coragem suficiente?
Haverá desbrio e fantasias somente?
Minha intuição é a primeira a duvidar...
Todas as palavras ditas (e as não ditas)
Sufocadas sob o véu da indecisão
Meus olhos abertos mantém meus pés no chão
Mas eu não consigo caminhar...
Essa paz não irá me pertencer
Enquanto o veneno da culpa me entorpecer
Enquanto a dúvida calar
O que o meu coração insiste em dizer
As horas passam apressadas
O destino ergue um brinde ao caos da vida
Será que é essa vontade adormecida
Que faz com que tudo pareça tão certo?
Mas e se não percebermos as pedras no caminho?
E se a alma se perder na fantasia?
Saberá meu coração voltar sozinho
Para a realidade que nos espera?
Desta vez o medo foi embora de repente
E a porta ainda não se fechou...