Preconceito
Quantas vezes eu quis
Dar abraços, carinhos...
Dividir o calor
De irmão verdadeiro,
Mas não tive coragem.
O feroz preconceito
Impediu-me de amar.
Quantas vezes eu quis
Propagar meu amor
E covarde, calado,
Entreguei-me ao silêncio.
Fui escravo do medo.
Não sabia que o tempo
Segue firme. Não espera.
É difícil dizer:
Meu amigo, irmão...
Como eu amo você!?
Mais difícil é chorar
A saudade que rasga,
Esquarteja a alma e ainda
Teima negar o perdão.
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Poesia On Line.
22/02/08.
Mote: As palavras que eu não falei.
Proposto por Fiore.