DAS ENTRANHAS DA TERRA
Ela surge envolta em indignação,
Antes suave, agora Vulcão
prestes a eclodir
pelas entranhas atingidas,
privacidade invadida!
Já não cala o que escondia,
já não teme seu Poder,
cansada de esconder-se em
facetas mil...
Mostra-se sem mais temer...
Tudo o que se foi, passado está...
Tudo o que virá , em Glória multiplicará!
Ao que a ofendeu e injustiçou,
retorno dobrado terá!
Não é Maga e talvez seja...
Não é Bruxa e talvez seja sem saber...
Vidente? Desde menina!
Do que virá, algo pode ver...
Metade dela é encanto,
metade o que deixa calar...
Metade dela é espanto
na alma de quem a amar...
Transfigurada por injustiças
Não teme o que deveria,
se normal fosse temer
Transfigurada no Amor,
dá a alma a quem receber
É Pessoa, é Mãe, é Terra!
E da Terra e com a Terra
Cai, levanta e aprende a Seguir
Solitária alma de poeta se supera
ao na Lua ter feito morada,
no Mar esconder segredos...
Não anda sem Anjo da Guarda
Suporta assim os seus medos...
Maga,
Fada,
Não sei...Não sei...
Só sei que nela um dia morei
E ainda assim NADA sei...
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