Hum mil ações
Meu peito vazio inundado de desgraça
Responde aos acontecimentos inconscientes.
Ressentido, chama meu tormento
Acariciando a alma com angústia.
O caos em que a repulsa encarcera-me,
Redimensiona o patamar da incursão à dor.
Esqueço o outrora para somente respirar
O existir no mínimo sobrevivente.
Uma paz amarga desce a garganta
Lançando o remorso que encobre pleno,
Coração sufocado pelo erro atroz;
E o sentimento traçado por revolta tua.
No inferno da turva indignação,
De braços e pernas mutilados pelo ódio,
Não ultrapassarei as fronteiras
Por ardil intento imóvel a teus olhos.
Perguntas vagam entre superficiais respostas
Condenando o corpo a um enorme flagelo;
Que rasteja único no vale do nada
Com a resignação do livre arbítrio...