Incidente da aurora
É o castanho de seus olhos.
De manhãs pálidas de domingo.
É o vento frio e cortante
da madrugada fugaz
e fatídica.
São dez da manhã?
Ou é hora do lótus?
De quem é o dia hoje?
Destes ou daqueles corações boêmios?
“Óia” a lua no céu brilhar de repente.
Sinta o calor,
o vapor de uma noite de fevereiro.
Esperemos juntos, amor...
Esperemos pela chuva que não chega.
Sangrando o último sonho,
tragando e queimando com a binga.
Onze e quinze;
o dia nem começou e já estou bêbado.