"Desesperado, amanheci..."

Desesperado, amanheci com lágrimas pregadas aos olhos.

As horas que virão me doem desde já, e todo o silêncio me inquieta deixando sozinhos meus pensamentos mascarados em flor.

Morrendo de amar em teus braços, redescobrindo o desejo no perfume dos teus olhares.

Que desencante o desamor enquanto o momento da espera se dilui em poesia;

a paz de reinventa em nossos corpos, e o sabor da conquista adoça-me a boca.

Rindo de tudo e caminhando sem virtude.

Rachando os olhos num vermelho profundo, que de amar deseja o mundo e de querer-te, sem engano, enfim, descobri que amo.

Cego de vontade e mudo de sofrer, apeteço teu perão de todas formas, maneiras, sentimentos e arrependimentos.

Com toda prova de amor hei de te ninar, em novas estrelas por-ei teu nome, cada poesia a ti retratará e inventarei novas maneiras para te amar!

Niterói, 05, Dezembro, 2007