Fantasmas meus
Levantai, fantasmas de mim!
Trazei à luz seus rotos farrapos,
trazei ao sol meus sonhos mortos.
Deixai que meu coração lhes cante a ode...
Não os quero trancados,
pois foram por mim amados e eu
os desejo agora em meus lençóis.
Vinde a mim, meus suspiros e ais!
Deixai fantasmas, deixai!
Que se faça a procissão,
Que faça eu enfim o funeral.
Assim quem sabe, ai de mim!
Possa eu me sepultar em paz
Num ricto final...