A ESPERA
É como se dissesse,
Não ignoro a que vim,
Erros são iluminados,
Toda uma parte nossa
Construção no espaço
O inferno me entende.
Coincidência singular,
Mais indeciso hoje
Um espanto inexplicado,
Pequenas gotas brilham
Na estrada branca,
Resultariam ou não.
São muros opacos
Para quem chega de longe,
Sou como o passo gradativo
Nas ondas lamacentas,
Devo estar assustado
Com minha demora.
Não há onde esperar,
Aguardo a noite
Onde estou seria visto,
Verde e nauseado,
É como se dissesse
Eis o instante decisivo.
(D’Eu)