O LAGO
Essa névoa que surge todo entardecer
De suas águas neblina inebriante
Com um perfume docemente insinuante
Dos amores banhados em seu prazer
Espelho de sorrisos... sorrisos casados
De sorrisos espelhados em casais apaixonados
Que distorce a imagem ao sentir um gosto amargo
Recriando nova imagem ao olhar desesperado
Imensamente profundo, sem fundo
Quem nele se banhar não terá os pés no chão
Flutuará enfeitiçado em cada gota de paixão
Refúgio dos amantes, criado
Ora utópico, exagerado
Banheira dos Deuses, caldeira do Mago