Sonhos Perdidos
Sonhos Perdidos
Há dias em que perco os meus sonhos,
E com indiferença do que venha,
Despedaço o resto da vontade e do olhar,
E atiro-me feito louco, ao mar!
Perco o norte e o fuso horário,
Luto com o demónio, no meu imaginário,
E meu dia fica difuso,
E eu, meio confuso,
Fico difícil de me encontrar!
Caem em turbilhão as incógnitas,
Os problemas e as perguntas sem respostas,
Fico a pesar o que vale a luz do dia,
E à procura de justificação para ficar de pé,
Ou de um pouco de luz que venha da minha fé!
Limpo os olhos de uma lágrima que chegou,
Para me fazer companhia,
No caminho sinuoso por onde vou!
Nenúfar 11/2/2008