TROUXA NO OLHAR!

Desarrumei a trouxa embalsamada do tédio,

enfadonha por arrumar o cotidiano em fagulhas

combatia o exílio da tristeza!

Banido o orvalho do verde que esperava a grama por deleite vitrificado do seco... acusou-me a nostalgia do claro efervescer de podridões!

©Balsa Melo

15.12.85

Uberaba - MG

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 17/02/2008
Reeditado em 17/02/2008
Código do texto: T863100
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