Ilusionismo
Flores de lótus desabrichando castas
Para serem corrompidas em melancolia
Sonhe alto, nessa urgência frívola
Sua mais perfeita emoção
Manchou minha pele em misantropia
Anjos sobrevoam-me, selvagens como a luz
Com suas imprudentes emoções, seduzindo-me
Uma tempestade apenas não irá me atingir
Enquanto eu deixar minha imaginação fluir
E a paixão se fez momentânea
E o sonho se extinguiu...
Onde estamos?
Onde somos encontrados vivos nesta alucinação?
Absorva meus delírios ácridos nessa doce ilusão
Sou feita de matéria e espírito
Mas minha alma desapareceu neste louco ilusionismo
Corações em erupção vagando por cada artéria
Para serem encontrados em um longo sofrimento e febre
Almejando a dor por ela ser breve
Recusando lembranças pois são eternas
Sombras dançam harmoniosas como a canção
Com seus sentimentalismos efêmeros, embalando-me
Uma dor apenas não me levará à morte
Enquanto a vida me abandonar à própria sorte
Caixas de Pandora abertas à meia-noite
Uma nuvem de reflexão absorta em seus ideais
Levite em poesia, desapareça na neblina
Uma fantasia trará para nós uma fuga da rotina
Mas o sonho se extinguiu...