VIVO!

Vou ritmando o passo para ver o que se passa...

carquilhas novas, aprendizes das velhas, vão assinalando tempo ido...

brilho perdido no canto dos olhos,

sorrisos fechados pela boca que não se abre facilmente e

um tanto de histórias para serem reveladas,

mas que não podem sair do meu coração!

Sigo.

Acho-me em mim!

Desencontro-me quando preciso sair do sofrimento na tentativa de deixar perdido o que me causa o sofrer...

volto toda vez que ouço o singelo barulho do tempo chamando-me para fitar seus olhos possuindo os meus!

Vou tocando o que é preciso ser conduzido.

Fico quando é necessário,

embora nem sempre seja suficiente ficar!

Conto o que me encanta neste canto de dar nó no coração!

Vivo como tantos outros que vivem porque a sobreeminência é viver!

©Balsa Melo

16.02.08

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 16/02/2008
Código do texto: T861863
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