Um brinde a Satã

O diabo está em mim.

Deus está morto na calçada;

esteve bêbado ontem à noite.

Meu sangue não vale.

A genealogia?

Pouco importa,

somos um bando de animais.

Amor?!

Instinto.

Conservar a prole para que ela dê frutos.

Não procure amores infinitos em romances,

tampouco o louco Eros na mitologia.

Não há nada por lá!

Procure a fácil resposta.

Esqueça o sentimento,

ele não se lembrou de você.

Dane-se para os que falam que te amam.

Só querem se intrometer em sua vida.

Dão a você conselhos,

por que dinheiro, não?

Dinheiro não vale...

hipocrisia!

Odeie. Seja racional.

Cansou de viver?

Não viva,

espere.

Façamos um brinde a Satã;

o sangue de Cristo na taça de ossos.

Raul Furiatti Moreira
Enviado por Raul Furiatti Moreira em 14/02/2008
Reeditado em 27/11/2008
Código do texto: T859302
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