A NÚ
Lá, onde o tempo desmerece o tempo,
onde sonhos se fazem sedes
e as palavras primam por não dizer...
Lá onde as noites ficam curtas,
pesam os passos em cansaços
e o destino traça um fado...
Lá onde todos os encontros acontecem,
e gestos suam brilhos como segredos
em cofres de silêncio...
Encontros os gestos antigos.
Apetece-me a caneta.
O papel coberto de mim...
E eu, a nú...