na demora das horas...
na demora das horas,
na sentença do tempo...
a saudade me dana
desbotando o sorriso...
eu me inclino e deslizo,
entre os vãos da lembrança...
e me torno criança
na carência do afeto...
mas no sonho sem teto
eu me afago e consolo...
e acalento em meu colo
...as palavras de outrora!