FLANANDO
vou embora,
contida pelos sopros perdidos,
procurar meu Eu,
deixando a melancolia sem dor,
flanar no etéreo,
vestida em agonia,
que perdi.
Perfumada de saudades,
tudo se esvai,
palavras cansadas,
um dia foi cristal,
enigmática,minha mente,
em flor perdida,
hoje sem vida,
mistério sem limites
se afoga,
transborda,
nas paredes de um passado maldito...
Iára Pacini
12/02/008