BESTA MUNDANA
Calço o verbo de botequim
bato no peito macho assim,
cerveja
justifica o fim
veja o garbo
da farda do galo
emplumado
é o regalo
no fim, chefe, de estalo
salto o verbo poeta de botequim
a fêmea bebaça na rima podre
se abre
quem traça quem sobre
o caixote desse trem
sexo etílico menos prazer mais dinheiro
farra de moleque baderneiro
mentira prometida na espuma
da cerveja, mulher nenhuma
engole, poeta de botequim
molesta a presa no escuro
mais duro que pedir
besta mundana a fubanga
sabe o que faz,
se o cretino quebrou o verso
como é possível manter o gás?
olhar vesgo, beijo derrapante,
sexo torto - avante!