O amor , e espinhos das rosas vermelhas

Como pétalas que se despedaçam ao sabor do vento

Todas as suas palavras que antes pareciam verdadeiras,

Desfacelaram diante do impacto da verdade,

O que restou , se não a desesperança e a incredulidade...

Continuas a semear ainda as mesmas sementes?

Espero que não.Pois o destino com sua ação inefável,

e seu jardineiro imparcial,poderá ceifar mais uma vez,

os sonhos de alguém que ainda acredita nas rosas.

Que elas são vermelhas e belas...

Que não contém espinhos...

E todos os dias as águas dos sonhos,

Irão dar-lhe o frescor da felicidade...

E aqueles que colheram suas rosas,

E numa atitude impulsiva,movida pela sua beleza,

E os dedos sangraram ante os espinhos pontiagudos,

Que se escondiam no caule belo desta rosa?

Ficaram com as cicatrizes que nunca se fechará...

Até que o tempo em sua majestade e ação eterna,

Faça com que o perdão,não o seu,

Mas que eles possam se perdoar...

Então lhe esquecerão e terão,enfim, a paz,,,

Domingo de manhã Teresina 10/02/02

Gilmar