Caminhos
Andavam os deuses pela mortalha
na Avenida da Liberdade
pediam ao cidadão
por palavras esquecidas
Soavam na sineta
da nau catrineta
por caminhos ondulados
perguntavam por casas escabrosas
Seriam deuses bem vestidos
tresandavam a perfume barato
chateavam o Zé Pagode
pelo prazer da má língua
Eram todos sonolentos
pelas ruas de Lisboa
chateavam o Pai Natal
Queriam telefonias nos sapatos
Da besta ao sereno
cavalgavam pelos montes
num escarcéu do camando
para chatearem o ricaço.
Andavam os deuses pela mortalha
na Avenida da Liberdade
pediam ao cidadão
por palavras esquecidas
Soavam na sineta
da nau catrineta
por caminhos ondulados
perguntavam por casas escabrosas
Seriam deuses bem vestidos
tresandavam a perfume barato
chateavam o Zé Pagode
pelo prazer da má língua
Eram todos sonolentos
pelas ruas de Lisboa
chateavam o Pai Natal
Queriam telefonias nos sapatos
Da besta ao sereno
cavalgavam pelos montes
num escarcéu do camando
para chatearem o ricaço.