LUZ DIVINA

LUZ DIVINA

Wanderlino Arruda

Deus ordenha o branco

em hálito de luminescências,

porque o brilho é virgem.

As sombras vivem de ausências

e o desenho do vento é livre.

Ele pinta... vermelhos, amarelos, beges.

Verão com frescor de Primaveras

e de deliciosos Outonos:

tudo assim azul-azul de esperanças.

Há miríades de silenciosos crepúsculos

e amanheceres sem nuvens.

Na floresta desconhecida

a imortalidade vive.

E na alturas das montanhas,

as cores alimentam a infinitude:

eterno canto do Rei Davi,

apaixonado amor que alegra os horizontes!

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Wanderlino Arruda
Enviado por Wanderlino Arruda em 24/12/2004
Código do texto: T853