Sem título(poesia sobre humanos)
Talvez eu grite hoje,
Como nunca fiz antes,
Enfurecido pelos mais absurdos atos
Que afogam a sociedade
Na fossa de escrementos.
Escrementos mentais e transbordantes
Pelas bocas sujas e mal-ditas
Vindas das mentes extremistas e insanas.
Me digam como conseguem viver assim,
No lamaçal da vitória insignificante,
Na vergonha travestida em sucesso,
No mal-dizer metamorfoseado de bem-querer?
Os humanos são dignos do internamento,
Pensam em mudar o mundo destruindo-o
No egoismo da evolução própria,
Merecem o interro de seus pensamentos.
Olhem para si, conversem consigo
E se percam nos seus mundos egoistas.
Eu gritarei até ouvir resposta,
mas, por enquanto só ouço ecos.