DESVARIO


Quanto ainda a esperar?
Quantas verdades por enxergar?
Quantos nós a desatar?
Quando o coração abraçará a serenidade?

Devaneios...


Grossos pingos de sonhos e saudades
Batem às vidraças da memória.
Amores idos mas não findos,
Um travo indesejado nos frutos outrora doces...
Fantasmas do passado
Galgam as escarpas
Do nosso desvario.




imagem:  Salvador Dali
KATHLEEN LESSA
Enviado por KATHLEEN LESSA em 12/12/2005
Reeditado em 26/10/2013
Código do texto: T85031
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