DESVARIO
Quanto ainda a esperar?
Quantas verdades por enxergar?
Quantos nós a desatar?
Quando o coração abraçará a serenidade?
Devaneios...
Grossos pingos de sonhos e saudades
Batem às vidraças da memória.
Amores idos mas não findos,
Um travo indesejado nos frutos outrora doces...
Fantasmas do passado
Galgam as escarpas
Do nosso desvario.
imagem: Salvador Dali