Resposta malcriada

Sei que você caluniou, falou de mim.

Que falta de imaginação: outra vez!

Ai, que medo horroroso! Será meu fim?

Que Deus te proteja da insensatez!

Que mal te fiz, criatura,

Quer me ver sem compostura?

Será cruz, carma ou castigo

Essa obsessão comigo?

É fardo, destino, desamor?

Que martírio assustador

É só inveja ou pura maldade,

Coisa de gente sem atividade?

Crie, inove, sue sua camisa.

Ser “carrasco” não é a melhor opção,

Você não convence como Papisa,

Farta estou de dissimulação!

Basta de tanta bravata.

Queixe-se a quem de direito,

Responsabilize-se pelos seus atos.

Ou é outro dos plantados boatos?

Desculpe pelo mau jeito:

Cansei de agüentar calada.

Sare, vá... plantar batata!

Saravá!

Não interprete mal meu sentimento,

Quero-te Bem, mas prefiro distância.

Por me divulgar, agradecimento.

Prozac aplacaria bem tanta ânsia.

Vê se me erra, saia dessa carpida,

Seja feliz, enriqueça a própria vida.

Passe bem. Paz e Bem.

( Eu copiei de quem?!)

Maria Paula Alvim
Enviado por Maria Paula Alvim em 07/02/2008
Reeditado em 13/02/2008
Código do texto: T849798
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.