SONHOS MORTOS
Da rosa vermelha
pétalas secas
exalam no ar
doce aroma
na vã tentativa
de reavivar sonhos
esquecidos no tempo.
Lentas,
sem cor,
sem viço,
do vento ao sabor,
tombam desiludidas
no chão frio,
sem luz,
onde tremeluz
quase sem brilho
pálida chama
de vela finita.