Ausência
Fragmentos de sussurros esquecidos
Não há como conter a pulsação
Essa urgência...
... em viver, em morrer...
Nesta alma perdida não há inocência
Anjos amedrontados pela certeza
E esse mundo que não muda
Essa ausência...
... de tempo, de liberdade...
Meu corpo entrou em abstinência
Culpe o amor pelo sofrimento eterno
Seduza a vida com o gosto fatal
A luz irá cegar aqueles que conhecem o mal
O fogo irá queimar aqueles que não praticam o bem
Não há alibi para esse crime
Minha alma já foi absovida
Esse caos irá me proteger
Estou só, na companhia da ausência de uma vida
Traga-me a certeza de um coração partido
Não há como viver em ilusão
Esses rostos frígidos
... sem prazer, sem deleites
Eu caminhei pela rua dos sonhos lívidos
Compreenda o fim quando ele chegar
Escreva um história com o que viveu
A porta se abriu para aqueles que merecem o céu
Fechando-se para aqueles que querem queimar...
A vida me tirou
Tudo que ela mesmo me deu
Tudo que o destino me prometeu
Segredos... mistérios... punições
A dor me mostrou
O que ela mesma me tornou
Apenas um fantasma numa encruzilhada sem fim
Não resta mais nada vivo em mim...