BRECHINHA DA TELHA
Olhei pela brechinha da porta, era noite de lua cheia...
No chão havia um mosaico, de pedras e de areia...
Na parede um quadro estático, era uma viuva-negra...
Violões em serenata, chamavam a tua presença...
Aquele olhar tão negro, aquela boca de seda,
aquela pele macia que me chamava na espera...
Confesso que estremeci, estava sentada na areia...
A luz da tua mirada, brilhava na minha cabeça,
eu sei que eras tu, eu vi pela brechinha da telha...
Fiquei então silenciosa, lembrando a tua presença...
O sorriso de menina, chegou sem pedir licença...
O gosto do teu beijo, marcou a minha consciência...
Moreno belo e cheiroso, tu não me sais da cabeça...
Anjo de multicolores, anjo da minha vida eterna...
TE AMO...